31 de dezembro de 2010

Definições

   Depois do meu último post fiquei certo tempo pensando: Mesmo sabendo quem somos, podemos nos definir?
   Fofa, meiga, melosa... assim as pessoas me definem, na maioria das vezes. E é assim que eu comecei a me definir (muito por preguiça de escolher outras palavrinhas para traduzir minha personalidade). Mas somos só isso? Só uma junção de palavras fixas e com um sentido único?
   Eu não quero.
   Quero ter a liberdade de não ser nada para poder ser tudo. 
   E não é uma questão de ser "uma metamorfose ambulante" porque não estamos mudando, vivemos sendo um monte de coisas que sempre fomos, coisas que são diferente do que estavamos sendo ontem, mas sem mudar, só sendo diferente...
   Tá, enrolei, né?
   Deixe-me tentar exemplificar: Sabe os testes das revistas? 
   Então, na minha concepção, eles são falhos, pois não podemos escolher uma alternativa que seja exatamente o que somos todos os dias. E seus resultados? Mais impossíveis ainda, porque uma revista não pode nos dizer como é nossa personalidade.
   Assim como os signos (os Go.Starianos que me perdoem). Não acho que todos os Arianos, Cancerianos, Aquarianos ou quaisquer outros '-rianos' sejam definíveis porque nasceram em certa época do ano.


Só para constar... Não costumo odiar quem se define, mas isso seria uma definição e iria contra a minha própria ideologia, então...

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